Agrossilvipastoril.
A madeira de florestas plantadas tem sido muito demandada pelas indústrias brasileiras,
tanto pelo segmento moveleiro, quanto pelas siderúrgicas e de outras atividades consumidoras
de carvão vegetal. A legislação ambiental e a fiscalização, cada vez mais intensa, têm reprimido a
comercialização ilegal de madeiras nativas, através da aplicação de multas pesadas sobre as
empresas infratoras. Além disso, a maior rentabilidade e produtividade das madeiras cultivadas,
como é o caso do eucalipto, tem estimulado muitos agricultores e empresas à investir na
silvicultura, já que a procura tem sido superior à oferta, o que proporciona uma remuneração
satisfatória aos produtores florestais.
Um dos sistemas que tem-se mostrado mais promissor é a integração lavoura, pecuária e
silvicultura (ILPS), também denominado agrossilvipastoril. Neste sistema, o cultivo de essências
nativas, como o eucalipto, é consorciada com a pastagem e também com o cultivo de grãos ou
forrageiras, principalmente o milho, numa mesma área. Neste caso, o agricultor terá a
diversificação de atividades e intensificará o uso da terra, com a associação de lavouras de curto
prazo (grãos) com as atividades de médio e longo prazos de retorno, ou seja, pastagem e
floresta, respectivamente.
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